quarta-feira, 13 de abril de 2011

O grande amor do ser humano está na sua capacidade moral

Profundo isso! Já dizia Jesus: "Eu sou o Rei, mas meu Reino não é deste mundo".

Quando Jesus proclamou esta frase não foi para provar que ele era o maior, o soberano, como de fato era, mas sim para provar que mesmo sendo rei ele não era maior nem melhor do que ninguém. A grande lição de amor que ele quis demonstrar era abordada mediante os aspectos morais da vida. O que pouca gente consegue entender ainda hoje. E assim colocam os bens terrenos como condições superiores para atingir suas grandes metas.

É certo de que todos precisam trabalhar ser remunerado por isso, lutar por uma vida melhor sempre. Mas a vida não gira em torno exclusivamente desses bens, mas sim do que levas a praticar o bem durante o seu percurso na terra.

Mais uma vez repito: quantos casamentos, relacionamentos acabados em detrimento das picuinhas materiais que uns fazem sobre os outros?

É por isso que hoje eu vejo que casamento deve ser um ato concebido com separação total de bens, pois cada um tem a sua capacidade de executar seu trabalho, prover o seu sustento e se encaminhar na vida. Não impede que um ajude o outro a isso. Mas não me venham as marias interesseiras nem os josés filões. Nenhum homem, assim como nenhuma mulher, tem obrigação de sustentar o filho dos outros. A condição que se fazia no tempo da vovozinha de que: “minha filha saiu de casa para casar com você e então sustente-a” já se foi há muito tempo. As únicas pessoas que tem obrigações de dar sustentos de vidas são os pais, afinal, fizeram seus filhos porque quiseram. Então, aprendam a lição moral da responsabilidade nesta vida.

As mulheres que querem fazer de um casamento sua profissão eu vos digo: vão estudar, descubram um talento e pé na estrada para desenvolver sua inteligência. Aos homens que se encostam nas mulheres em busca de uma sombra eu vos digo: criem vergonha na cara, vão estudar e batalhar para ser um grande homem na vida. E aos pais que colocaram seus filhos no mundo eu vos digo:

Fizeram seus filhos porque quiseram. Então, assumam até a morte a responsabilidade sobre eles, afinal, eles nunca pediram para nascer. Sejam eles concebidos de uma maneira responsável ou irresponsável da sua parte é dever moral honrar com as responsabilidades do nascimento até a morte dos filhos que tiveres.

Quantos pais bacanando na vida sem pagar pensão alimentícia e honrar com os direitos que esses filhos possuem? Muito fácil fazer! Quero ver ser MACHO para assumir. O ato sexual é sempre muito gostoso e muitos nem se tocam das responsabilidades que ali se envolve. Alguns ainda pegos de surpresa assumem suas responsabilidades, outros fazem de conta que não aconteceu nada com eles e assim seguem suas vidas como eternos filhos, sem querer se dar conta que já são pais. Na cabeça dessas pessoas o importante é viver uma vida sem regras, sem responsabilidades afetivas ou financeiras bancando o rico muitas vezes, esnobando o que possui sem ao mínimo se lembrar da condição humana que Deus o colocou no mundo. Pena ou sorte de que nada no mundo é invisível aos olhos do pai.

Não pensem meus queridos que por vocês terem uma mulher inteligente, independente e determinada em gerar um filho seu que cabe a ela a única responsabilidade do seu também ato irresponsável ou responsável. Em matéria de concepção de filhos os direitos devem ser iguais em todos os pontos para que este ser possa crescer se sentindo respeitado pelos pais que o tiveram.

Não achem que a vida só é válida pelo que você vive, constrói ou se relaciona hoje. A vida é o futuro, é a construção da sua moral de hoje em diante. Tem um belo trecho que li há pouco que diz o seguinte: “aquele que se identifica com a vida futura é semelhante a um homem rico que perde uma pequena soma sem com isso se perturbar; aquele que concentra seus pensamentos sobre a vida terrestre é como um homem pobre que perde tudo o que possuí e se desespera”. Portanto, caros leitores, cuidado para não perderem um grande amor ou um grande filho.

“Os homens correm atrás dos bens terrestres, como se os devessem guardar para sempre; mas aqui não há mais ilusões; eles se apercebem logo de que não se agarraram senão uma sombra, e negligenciaram os únicos bens sólidos e duráveis, os únicos que lhes são de proveito na morada celeste, os únicos que podem a ela lhes dar acesso (Allan Kardec)”

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