quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Foto: “Milho de pipoca que não passa pelo fogo continua a ser milho de pipoca, para sempre. Assim acontece com a gente. As grandes transformações acontecem quando passamos pelo fogo. Quem não passa pelo fogo fica do mesmo jeito, a vida inteira.”“Milho de pipoca que não passa pelo fogo continua a ser milho de pipoca, para sempre. Assim acontece com a gente. As grandes transformações acontecem quando passamos pelo fogo. Quem não passa pelo fogo fica do mesmo jeito, a vida inteira.”

quarta-feira, 27 de agosto de 2014





Mais amor e menos vaidade. Mais vida e menos aparências...
aquele momento que você percebe que gota demais da cor rosa, kkkk eu !
"Quer algo? Corra atrás! A única coisa que cai do céu é chuva e ainda assim é para fazer a terra trabalhar e dar frutos."

Oh Brasil... Pega estas "penas" faça um par de asas e voe mais alto. Deus abençoe meu País

Bolo mesclado com beijinho
Sempre faz sucesso!
Ingredientes
• 4 ovos
• 1 1/2 xícara (chá) de açúcar
• 2 1/4 xícaras (chá) de leite
• 2 1/2 xícaras (chá) de farinha de trigo
• 4 colheres (sopa) de margarina
• 1 colher (sopa) de fermento em pó
• 4 colheres (sopa) de chocolate em pó
• 1 lata de leite condensado
• 1 1/4 de xícara (chá) de leite
• 100 g de coco ralado
• 1 pote de Nutella
• Raspas de chocolate para decorar
Modo de Preparo
1. Prepare a massa na batedeira, bata as claras em neve, acrescente as gemas uma a uma e continue batendo.
2. Junte o açúcar, 1 xícara (chá) de leite, a farinha e 3 colheres (sopa) de margarina. Misture o fermento em pó.
3. Divida a massa em duas partes e em uma delas, misture 3 colheres (sopa) de chocolate em pó.
4. Em uma forma de 24cm de diâmetro, untada e enfarinhada, coloque alternadamente porções de massa branca e massa de chocolate e mescle com um garfo.
5. Asse no forno, preaquecido, a 200 ºC durante 40 minutos, ou até que, espetando um palito, ele saia seco.
6. Prepare o recheio em uma panela, coloque o leite condensado, 1 xícara (chá) de leite, 1 colher (sopa) de margarina e o coco ralado. Leve ao fogo mexendo até começar a desgrudar do fundo da panela. Deixe esfriar.
7. Desenforme o bolo, corte ao meio, umedeça com uma mistura de 1/4 de xícara (chá) de leite e 1 colher (sopa) de chocolate em pó.
8. Recheie com o beijinho.
9. Cubra com a Nutella e decore com raspas de chocolate branco e ao leite.
Dica para cobertura, substitua a Nutella por ganache.
www.impaktovisual.com.br

domingo, 24 de agosto de 2014

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

o- de amor -em-poesia. blogspot .com /

amodocetesdo de amor doce. blogspot .com /

o de amor vemmaiscedo17. blogspot .com /


-http://sinta-o-amor.blogspot.com.br/search?updated max=2014-03-25T22:53:00-03:00&max-results=6

http://amorelima.wordpress.com/



averdadeiraessenciado de amor . blogspot .com /



''Entre ele e ela há uma sintonia... comunicação insólita, frequência desconhecida. Admira-a como escritora e mais ainda como pessoa - ela que deixa sua vida tão mais descontraída e doce. Desnecessário dizer dela, que é inteligente - mas diria. É escusado dizer dela que é merecedora de que se goste e admire, mas se não o fez foi por economia. Admira como ela se permite buscar o que é, e quem disse que não vale errar ou mudar o curso do rio? Pessoa dada à pessoas, algumas efêmeras... mas sempre intensas. Sua amiga, companheira de horas e vários textos... e de alguns afetos, é fato... não se olharam nos olhos para dizer verdades como fazem os amigos (uma pena). Mas de suas verdades, no entanto, pensa até que ela esteja farta, pois cenário do filme deles é sinceridade. Às vezes ela cai em crise - necessário e muito a quem se reedita... às vezes ele lhe tem cuidado, apesar da quase mesma idade... às vezes ela o põe doido e às vezes o enlouquece de rir. Pensa que se fosse um quadro, pinceladas de carinho lhe daria se lhe fizesse o retrato. Ela é... uma coleção rica de referências.
Ele chegou como quem vem pra ficar pouco tempo, com muito silêncio e versos mudos. Era um mistério, notou. Notou e tão logo se propôs a ser tela, deixando que ele se desvendasse por si. Tantas cores não habituais foram pintadas, tanta poesia antes não escrita preencheu páginas em branco. Foi assim que apareceram. Ele é aquele menino que ela conheceu nos primeiros dias de escola, com o qual dividia o lápis de cor e o lanche. E ele carregava sua mochila, quando estava pesada demais. Carrega. Onde se encontraram? Se (re)conheceram dos sonhos. Já dividiram pesadelos, também. Já se dividiram, mas somam-se muito mais. O pouco tempo, hoje, é infinitude. Ele carrega consigo qualquer coisa que tranquiliza as horas dela. É feito de coração. Cor, ação, olhinhos de cor desmaiada, um sorriso doce, uma palavra exata, uma besteira bem dita pra fazer doer-lhe a barriga de gargalhar. Ela já quis carregá-lo no bolso. Já quis pendurá-lo de cabeça pra baixo, também. Sobre ele, diria todas as palavras mais lindas e sentidas.
"... e de repente olhaste uma flor sobre uma sepultura e disseste que gostavas tanto de amarelo e eu disse que amarelo era tão vida e sorriste compreendendo e eu sorri conseguindo e vimos uma margarida e nem sequer era primavera e disseste que margarida era amarelo e branco e eu disse que branco era paz e disseste que amarelo era desespero e dissemos quase juntos que margarida era então desespero cercado de paz por todos os lados."
Talvez por isso ela fique querendo desenhar todas as nuvens do céu, como forma de fazê-lo ler seus carinhos. Imagina seus olhos distantes admirando algo em comum, e faz moldura de amizade-maior enquanto escuta a melodia das músicas sem letra que ele lhe ensinou a sentir. No meio de todo o desespero de ser humano - demasiadamente, no caso dele -, ela sugere acenderem luzes com seus risos. Uma margarida no caminho. Amarelo, branco, e ele todo é azul. Por isso que sentam em cima de uma pedra e falam de coisas bobas ["Às vezes a gente pensa que está dizendo bobagem e está fazendo poesia".], com uma ingenuidade quase infantil. Se leem. E nessa hora ela pensa que quando já nem tiver nome, sua alma vai manifestar uma alegria envergonhada, por lembrar, caduca, que todos os gestos mais doces já couberam, um dia, numa só pessoa: ele.
"Alguém como poucos, não se encontra ‘dela’ por aí. Tem muito do que ele é e do que gostaria de ser. Pra entender tem que desbloquear o impossível e abandonar o resguardo pra regar as flores, nunca foi fácil, mas na cabeça dele, com os seus botões e seus dentes de leão, sabe, sente, precisa que as palavras não tomem forma. Poderia ser um rei, um palhaço, um pai, um professor, um mecânico, um cantor, um instrutor, poderia ser o que fosse que ela do seu lado diria: - É doce. Poderiam estar sentados um do lado do outro, por horas sem falar palavra alguma, é que por vezes é desnecessário falar, e ela sabe que estariam construindo, e estão sempre construindo lembranças. Cheiro de livro, gente e café . E então vidas folheadas e páginas relativas, fizeram-na ser quem é. "És eternamente responsável..."
Jaya
Uma das coisas mais doces que li esse ano!

Suponhamos que eu seja uma criatura forte, o que não é verdade. Suponhamos que ao tomar uma resolução eu a mantenha, o que não é verdade. Suponhamos que eu escreva um dia alguma coisa que desnude um pouco a alma humana, o que não é verdade. Suponhamos que eu tenha sempre o rosto sério que vislumbro de repente no espelho ao lavar as mãos, o que não é verdade. Suponhamos que as pessoas que eu amo sejam felizes, o que não é verdade. Suponhamos que eu tenha menos defeitos graves do que tenho, o que não é verdade. Suponhamos que baste uma flor bonita para me deixar iluminada, o que não é verdade. Suponhamos que eu esteja sorrindo logo hoje que não é dia de eu sorrir, o que não é verdade. Suponhamos que entre os meus defeitos haja muitas qualidades, o que não é verdade. Suponhamos que eu nunca minta, o que não é verdade. Suponhamos que um dia eu possa ser outra pessoa e mude de modo de ser, o que não é verdade.


[ Clarice Lispector]







"Ser amado profundamente por alguém nos dá força.
Amar alguém profundamente
 nos dá coragem." 
[Lao Tsé]


"- Então Charlie Brown, o que é amor pra você?
- Em 1987 meu pai tinha um carro azul
- Mas o que isso tem a ver com amor?
- Bom, acontece que todos os dias ele dava carona pra uma moça. Ele saía do carro, abria a porta pra ela, quando ela entrava ele fechava a porta, dava a volta pelo carro e quando ele ia abrir a porta pra entrar, ela apertava a tranca. Ela ficava fazendo caretas e os dois morriam de rir.
Acho que isso é amor." 

[Charles Schulz, criador de Snoopy e sua turma]

Recebi o desafio da minha irmãzinha virtual Nathalia Araújo. Não havia postado antes porque minha internet está uma maravilha. Mas, aqui vai.
A regra é responder todas as perguntas com imagens em que não contenham frase alguma.
Quem sou:
O que me faz sorrir:






O que me faz chorar:




Minha cor é:
 O hobby:


Sonho:
Melhor lembrança:
Música é:
O Livro:
Um filme
Esporte:

Pecado:



Três lembranças fofas da infância:






"Mas eu gostava dele, dia mais dia, mais gostava. Digo o senhor: como um feitiço? Isso. Feito coisa-feita. Era ele estar perto de mim, e nada me faltava. Era ele fechar a cara e estar tristonho, e eu perdia meu sossego."


[João Guimarães Rosa]


“ É preciso exigir de cada um o que cada um pode dar”

Tento ler tudo relacionado ao Pequeno Príncipe que encontro. E a última aquisição foi “ O Pequeno Príncipe me disse”. É um livro organizado por Sheila Dryzun com percepções de pessoas famosas sobre o efeito que o Pequeno Príncipe teve em sua vida. Pessoas como Verrísimo, Mário Prata, Fernanda Young, Fernando Meirelles e outros... Os depoimentos são sempre compostos de uma frase do livro, uma foto da pessoa grande quando criança e um texto, música ou poema sobre o livro. Na última página tem um espaço para o leitor também escrever suas percepções e colar sua fotografia. Resolvi também escrever sobre meu livro favorito. E essa era a Lia quando era uma criança pequena de 5 anos de idade( hoje sou uma criança grande ou grande criança de 22 anos). Interessante como o sorriso da foto ainda é o mesmo das fotos atuais. 

Lá se vão quase dez anos desde a minha primeira leitura de “ O Pequeno Príncipe”. Desde então, a cada fase da minha vida, redescubro com um carinho todo especial, o dia emocionante que li pela primeira vez aos 12 anos esse livro tão fininho e cheio de aquarelas encantadoras. Lembro-me que chorei tanto , e por tanto tempo, que em certo momento as lágrimas secaram e só os soluços expressavam a minha tristeza. Conheci aquele menino que nunca recusava uma pergunta e tinha tanto de mim... (de aquarela, de estrela, de melancolia, de nunca crescer, de gargalhar...À anos ele mora aqui dentro... num cantinho claro, com pôr-do-sol e estrelas...)
Anos depois quando me apaixonei, reli frequentemente o livro, mas dessa vez o que me fez tocar o coração foi à harmonia do texto e a mensagem de que eu me tornava responsável por aquilo que cativava. Reli mais algumas vezes pela ótica do primeiro amor, e percebi quantos detalhes eu havia deixado escapar nas leituras anteriores. Como isto podia acontecer? O livro mudara? Mas, não... o livro era o mesmo, eu é que me tornara uma grande-criança e havia aprendido o que as pessoas chamam de entrelinhas.
Ainda hoje choro com a imagem da despedida do Principezinho e sua rosa. Da Raposa cativada e sozinha para sempre. Do Acendedor de Lampião tão dedicado. Ainda não quero que o Príncipe converse com a Serpente.
Continuou sendo a Raposa, porque a “gente corre o risco de chorar um pouco quando se deixa cativar”. Mas, hoje a frase que mais me abraça é a que diz “ É preciso exigir de cada um o que cada um pode dar”.Como ela é realista. Eu sofreria menos se escutasse meu principezinho sempre.

Obrigada, Saint-Exupéry.

Para as pessoas que ainda não leram ou que desejam relembrar a narrativa: O Pequeno Príncipe em Audio-book.

Parte 1

"Algum tempo atrás, talvez uns dias, eu era uma moça caminhando por um mundo de cores, com formas claras e tangíveis. Tudo era misterioso e havia algo oculto; adivinhar-lhe a natureza era um jogo para mim.Se você soubesse como é terrível obter o conhecimento de repente - como um relâmpago iluminado a Terra! Agora, vivo num planeta dolorido, transparente como gelo. É como se houvesse aprendido tudo de uma vez, numa questão de segundos. Minhas amigas e colegas tornaram-se mulheres lentamente. Eu envelheci em instantes e agora tudo está embotado e plano. Sei que não há nada escondido; se houvesse, eu veria."

[Frida Kahlo]

Sigo sem caminho ou direção aparente. Lembro do Cherishire dizendo à Alice que quando não se sabe aonde ir, qualquer direção serve. Só que eu sempre achei que sabia exatamente para onde estava indo. Agora não sei mais. É como se todas as placas de sinalização tivessem sido atiradas para longe no meio desse vendaval. Há árvores retorcidas e caídas na beira da estrada. O caminho é tortuoso. Queria avançar, mas, para onde eu já nem sei e o regresso é impossível. Perdi dos olhos os restos de sol e das mãos as esperanças do amanhã embaladas pra viagem. O céu sem nuvens não traz sombra de descanso. A cavidade onde deveria haver um coração está vazia e  ecoa meus passos perdidos. E assim, não vejo pra onde vou. E avanço às cegas para uma realidade irreal e exasperante. Só o que vejo é o nada que tenho a frente. Sem montanhas. Sem velas. Sem mar virando a encosta. Sem pássaros no céu. Ou pôr-do-sol esperando. Fujo de mim, mesmo me tendo à mão. Perdida sempre entre o tudo que vai e o nada que vem. Toco o vazio que fica grudado à minha pele. Só o fim e nada mais.

Então, é isso a vida? Fazer do que não fizeram de nós? Ou do que fizeram e não quisemos? Ou do que desejamos e nos foi vedado? É injusto. Porque nada pode ser feito para se voltar atrás. Não existe ensaio. É apenas uma vez... é apenas um caminho, enquanto ficamos saudosos de todos os outros por qual não caminhamos. É só essa vez, única e exclusiva. Fazemos elucubrações teóricas sobre a vida, sobre o tempo, sobre o amor. E depois o tempo passa. Sem nem termos tempo de dizer “já foi”. O tempo para nada nos serve. E o amor que nos despedaça, que some como um mágico de quinta categoria com todas as placas e planos. Que tira a rede do salto e nos deixa sozinha sangrando. Ah, o amor? Esse não tem sentido algum, então, ele não pode dá sentido a vida. Aliás, eu nem sei o que é a vida.

Perdi a rota para o País das Maravilhas. Imaginei tudo e no meio do sonho fiquei fora dele no último instante. Imaginei tudo que quis e tudo me faltou. Faltou a tua mão no final da minha mão para me erguer e quem sabe mostrar o caminho... mesmo ele sendo uma rota de colisão com tudo que eu era. Agora, quando nada tenho, só quero ser sincera, mesmo me contradizendo a cada momento, só quero calçar os pés com o universo e arranhar o mundo... e no fim a única coisa que arranho é minha alma já mutilada. Não faz diferença. Eu tenho tantas cicatrizes... ganhei-as por tentar a todo custo remover blocos de metal perene. Eles nem se moveram. Eles nem sentiram meu esforço.

Peregrinei. Mas, nada alcancei. Depois de tanto andar, depois de tanto cansaço e sol na cara, não encontrei resposta alguma que me satisfaça. Talvez, não exista mesmo resposta. Talvez, eu nem exista. Talvez, eu seja só uma abstração de pensamento algum, de uma coisa indefinida pelo Grande Nada.

Talvez eu seja pura metafísica. E se esse Eu não existe, essa dor também não existe. E tudo ficará bem. Pouco mais há a dizer. O coelho está atrasado. Tento acompanhá-lo. Largo os últimos resíduos de memória e esse resto de sorriso(fragmento de estrela tentando ainda brilhar, mas sendo sufocado pela escuridão que cai), o coração ausente a pressentir todas as catástrofes do mundo.  Assim vou pelo caminho, sôfrega e cegamente.


Nós nunca nos realizamos.
Somos dois abismos – um poço fitando o céu.

[ Fernando Pessoa - O Livro do Desassossego]]