quarta-feira, 13 de abril de 2011

Fidelidade = Sinceridade = Amor

Tão bom seria conseguir viver essa fórmula que para uns é indiscutível, mas para outros é cheia de porquês. Se formos parar nos porquês da vida nunca seremos felizes, amados e nunca amaremos verdadeiramente.

É cruel ver tanto amor jogado fora em decorrência do respeito ao outro principalmente no que tange a sinceridade e a fidelidade. Sim! Fidelidade não é apenas as traições que vemos por aí, mas principalmente, a transparência da sua verdade interior, da sua essência. Bom seria se as pessoas antes de prometerem fidelidade ao outro fossem fiéis a si mesmo. Seria infinitamente melhor do que aderir a famosa hipocrisia como estilo de vida, ou seja, ser o que não é, querer o que não tem, dizer o que não pensa, falar o que não faz.

Outra importância na vida seria poder utilizar a sinceridade como trunfo da verdade. Infelizmente nem todos querem ser sinceros nem com o próximo e nem consigo próprio. Isso causa muita dor porque o que sobra entre duas pessoas é o vácuo - aquele buraco aberto pela falta do falar o que pensa, o que quer, o que busca ou o que sente. Cada vez mais o buraco se abre quando se atinge o grau da omissão da sinceridade. Enquanto isso, infinidades de pessoas adoencem, entram em depressão por tamanhas tristezas acumuladas pela simples falta do porquê sincero do outro.

Fico me perguntando o que leva essas pessoas a carregarem dentro de si corações de pedra. Fico pensando que por mais sofrimento que elas causam ao outro elas acabam sofrendo muito mais por acumular para dentro de si sentimentos de amor ou de raiva onde poderiam usar a sinceridade para falar a verdade e serem fiéis a si.

O amanhã por mais que tentamos projetar é sempre incerto. E o ontem por maior dor que tenha-se sofrido já se foi. Mas para muitos o ontem é a causa empencilho para se viver o hoje. Pessoas presas em passados sofridos, em traições, perdas, e que levam consigo as marcas desse sofrimento criando através dele uma enorme barreira para reconstruir uma nova história, um novo amor. Pessoas presas em costumes, culturas, sociedades, materialismo, deixando de lado a oportunidade de construir uma verdadeira história de amor.

Muito bom analisar ao nosso redor a quantidade de seres que se preocupam mais com a busca da aparência, do status, do padrão social familiar, do dinheiro, do que com a verdadeira identidade do amor. O final dessa história é na maioria das vezes um futuro regado a prazeres financeiros e vazios no coração, pois o amor não se destaca pelo que o outro tem, mas sim pelo que o outro é. E nem todos param para pensar nisso e a vida passa, as burradas acontecem e o tempo se perde na vivência de histórias irreais de amor.

Puro egoísmo! Pura ignorância! Pura imaturidade! Pura falta de espirito! Pura falta de amor e respeito a si!

Ah, se as pessoas parassem pra entender que casamento não é profissão ou sombra e água fresca, menos sofrimento teríamos no mundo. Mas que pena que a ignorância burguesa ou de status superficiais ainda não aprenderam a amar, mas sim a utilizarem de egoísmos e mesquinharias para viver projetando no outro um crescimento gigantesco social, mas no fundo um declínio ainda maior espiritual.

Só sabe o que é amor aquele que se entrega ao outro pelo que ele é e não pelo que ele tem. Só ama de verdade aquele que busca na sua alma uma razão maior para viver ao lado da pessoa amada. E essa razão só se descobre quando se conhece profundamente.

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