domingo, 27 de fevereiro de 2011

- Uma mudança que depende apenas de você.

A cada dia um novo dia, uma nova necessidade, um plano, uma mudança. Eis a questão: é preciso mudar?
Certa vez, acordei com uma vontade de mudar o estilo que anos carreguei: cabelos grandes, pretos, lisos ou cacheados (ia ao meu critério), mas o medo não me deixava reiventar, não só a neurose de ficar muito diferente, mas de não agradar a quem realmente queria.
Pensava muito mais nele, do que em meu bem estar; em mim. E hoje penso, o que leva a uma pessoa a se importar tanto com a outra,de tal maneira, a perder o tempo querendo saber se ele a achou bonita, ou não? Eu que devo me achar bonita, estar com a alta-estima lá em cima, no mais alto topo da montanha, sorrir e alegrar-me com a minha mudança, afinal, o que é mais uma opnião dentre tantas que existem?
De repente mudei, cortei os enormes cabelos que batiam na cintura e hoje, não passam dos ombros. Deparei-me com uma nova imagem em frente ao espelho, me senti uma verdadeira Rapunzel que teve os fios em um comprimento extremamente menor que os originais, mas que foi muito feliz, de modo a estar com seu príncipe, em seu conto de fadas, portanto o meu conto ainda tem continuação.
Radicalmente tranformei-me, e outra pessoa ressurgiu, uma bem mais confiante, mais bonita, mais feliz. Sensivelmente e imperdoável eu digo: ainda importo-me com a opnião de quem não merece, a dele! O coração é mesmo fraco e concordo que vagabundo, pois, eu mudei pra mim, mas também para ele.
Conforme o tempo passa mas a minha ânsia de vê-lo aumenta, e proporcionalmente a curiosidade de saber da boca dele o que achou de mim, só sei de uma coisa: o encontro está bem perto, todavia, hoje, eu me valorizo mais do que a opnião dele, seja ela qual for.

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