terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Para o dia dos pais...

"Esse texto não é pro meu pai, esse texto é pra todos os filhos. 
Não tem como falar sobre a relação paternal e não deixar escapar algumas lágrimas. Mas isso é bom, olhar para trás e ver tudo o que passamos juntos, o cuidado a mim e a meus irmãos dedicado, o amor, os ensinamentos que me perseguem até hoje em sonhos. Chorar ao lembrar de meu pai é excelente, porque é consequência do pai maravilhoso que tive. Meu pai foi esse cara aí das fotos, o cara que me fez querer grudar nele do começo até o fim. Não posso esquecer também, de mencionar o marido maravilhoso que foi para minha mãe e de sua história de amor.
E sabe porquê esse texto não é para os pais? Porque hoje posso sentir todos os sentimentos, exceto arrependimento. Falei que o amava sempre que podia, não poupei nenhuma letra de tal frase; temi e obedeci, e o desobedeci por vezes, mas fui corrigida em amor. Amei, e fomos os melhores amigos. Hoje eu não posso dizer nenhuma dessas palavras a ele, nem muito menos fazê-lo sentir meu amor, mas posso fazer os demais filhos a acreditar que ter seus heróis como melhores amigos é o melhor. Não deixe nenhum momento especial ser deixado de lado ou simplesmente ignorá-los por achar que são extremamente incompatíveis. Existe algo em comum, nem que seja os laços sanguíneos. O dia dos pais pra mim deixou de ser apenas no segundo domingo de agosto, porque quando ele se foi eu percebi que o dia dos pais e das mães são todos os dias! Não perca pra dar valor. " (G.M)
- Carlos Sérgio de Medeiros (1962-2009*)

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