sábado, 29 de setembro de 2012

Reflita.

Um dia me fizeram uma pergunta muito pessoal e um tanto complicada de responder assim de primeira, sem pensar realmente o que aquela resposta poderia refleti na minha vida. Perguntaram- me como é amar? Como é sentir o amor? Pensei um pouco, durante uns 2 minutos e respondi, não sei explicar. É difícil descrever, só sentindo para saber! (Em meio de sorrisos) A pessoa olhou para mim sorriu e disse olhando nos meus olhos: “Você ainda não encontrou o amor, o verdadeiro amor.” E eu um pouco preocupada perguntei: Mas porque você acha isso? A pessoa me respondeu: “Seus olhos não brilharam e se já tivesse amado de verdade alguém, as palavras que eu queria ouvi, com toda certeza teriam suado levemente e alegremente da sua boca.” Depois disso ele saiu... E eu fiquei pensando e refletindo sobre aquelas palavras e fui tentar descrever o que era o amor pra mim. Depois de muito pensar e repensar sobre aquela conversa, cheguei à conclusão de que aquela pessoa estava totalmente certa, naquele momento eu nunca tinha vivido uma experiência tão profunda e verdadeira com outro alguém, foram só casos e acasos e nada mais... Não sabia o que era sentir, se importar com alguém, telefonar a toda hora, querer ta junto sempre; São milhares de coisa que agora finalmente eu posso descrever. Só cheguei à outra conclusão depois que eu realmente descobri o verdadeiro significado daquele sentimento! Porque aquela pessoa me perguntou aquilo com tanta dúvida se ele já tinha a resposta certa na ponta da língua? Depois de algum tempo, tive a oportunidade de encontrá-lo novamente e não hesitei em perguntar o porquê daquelas perguntas se ele já sabia a resposta? Com um olhar triste ele me respondeu: “É que hoje em dia as pessoas acham que são capazes de tudo, acham que elas sabem tudo, decifram tudo e que são as donas de toda a verdade, porém, infelizmente elas se esqueceram de algo muito essencial na vida de qualquer pessoa, elas se esqueceram como é sentir... Sentir a vida, o amor, a alegria transbordar em você por conta desse sentimento tão prazeroso de se senti.” E mas uma vez eu tive a conclusão que ele tinha toda a razão. Esquecemos das coisas mais simples, não demonstramos mais sentimento algum, por ninguém, estamos mais virtuais e mais vazios. Não fazemos por onde as coisas boas aconteçam, simplesmente deixamos as coisas fluírem e quando não sai do jeito que planejamos ficamos culpando os outros por aquilo que nós mesmos não fizemos por onde acontecer. Reflita, pense ninguém sabe de tudo, ninguém viveu tudo, temos muito coisa ainda para viver, precisamos apenas agir mais, viver mais, sentir mais. (História fictícia, os fatos aqui decorridos só relatam a realidade externa das pessoas e da vida.)

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